Você Adormece em Reuniões Espíritas? Sinal de Alerta
Vitor Ronaldo Costa
Já aconteceu de você ser acometido de incontrolável sonolência no decorrer de uma palestra espírita? O fato se deu de forma casual ou trata-se de uma rotina? Pois bem. Se a resposta coincidir com a segunda possibilidade, sinal de alerta, pois algumas providências precisam ser tomadas. Nem sempre tal ocorrência decorre do cansaço físico ou de uma enfermidade debilitante capaz de impedir a fixação da mente nos comentários do palestrante. Se nos fosse permitido argüir àqueles que habitualmente “cochilam” nas reuniões públicas, faríamos a seguinte pergunta: –– diariamente, neste mesmo horário, caso esteja empenhado em outras atividades, a exemplo de novela de televisão, tele-jornal, futebol, conversa entre amigos, sessão de cinema, você costuma adormecer? Certamente nos surpreenderíamos com as respostas negativas. Poderíamos ainda argumentar: –– Você está sendo forçado a comparecer à casa espírita? Sente-se sonolento pelo fato de não simpatizar com o palestrante? Detesta a temática doutrinária? Mais uma vez temos a absoluta certeza de que as respostas indicariam não se tratar de má vontade ou antipatia pessoal contra o palestrante. Então fica a dúvida: por que tal fenômeno é tão observado na prática? A resposta mais convincente nos é fornecida pelo espírito de André Luiz, no capítulo 16 da obra “Nos Domínios da Mediunidade” (FEB). Trata-se de visita de estudos feita por ele a um determinado centro espírita aqui na crosta. André Luiz nos repassa observações valiosas anotadas no decorrer de uma palestra evangélica. Vejam que interessante: “Não faltavam quadros impressionantes de Espíritos perseguidores, que procuravam hipnotizar as próprias vítimas, precipitando-as no sono provocado, para que não tomassem conhecimento das mensagens transformadoras, ali veiculadas pelo verbo construtivo”. Ora, tal fato nos remete às seguintes reflexões. A invigilância e o desconhecimento de causa se somam e servem de brechas para que os maus espíritos disso se aproveitem, com a finalidade de nos impedir o esforço da aprendizagem. Alguns indivíduos buscam justificativas na mediunidade de efeitos físicos (liberação de ectoplasma) e responsabilizam a suposta faculdade pelos “cochilos” habituais. Mas, em verdade, a ocorrência está mais para obsessão do que manifestação de efeitos físicos. Outras perguntas poderiam ser aduzidas na pesquisa da “sonolência oportunista”, por exemplo: Você se sente perturbado em seu comportamento habitual? Flagra-se mais irritadiço do que de costume, mais impaciente e agressivo no lar e no ambiente profissional? Se as respostas forem afirmativas, sinal de que a pessoa se encontra necessitada urgentemente de um tratamento espiritual. Além disso, tal medida deve ser secundada pelo uso freqüente de água fluidificada e passe magnético. Todavia, aconselhamos a devida atenção para uma regra geral: a hipnose obsessiva só se consuma naqueles que inadvertidamente se entregam ao descontrole da vontade. O exercício da fé, o esforço concentrado na mudança de comportamento para melhor, a prece sincera e as leituras edificantes costumam elevar o padrão vibratório mental da criatura de modo a prevenir ou facilitar a cura da obsessão. A partir de então, só podemos desejar que as palestras doutrinárias, assistidas com toda atenção, sirvam para enriquecer cada vez mais o patrimônio intelectivo e moral de cada um de nós.
Artigo publicado na Tribuna Espírita, Paraíba, edição de Março/Abril de 2005 e reproduzida com autorização do autor
PS.: Eu queria colocar esta materia em nosso site mas momentaneamente estamos meio sem folego ($$)
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Marcelo
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